Sicília - Itália
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Produtos DOP e IGP/ Vinhos DOC
Produtos DOP da Sicilia
(Denominazione di Origine Protetta)
Fico d’India dell’Etna
Olio Monte Etna
Olio Monti Iblei – Calatino
Olio Monti Iblei – Frigintini
Olio Monti Iblei – Gulfi
Olio Monti Iblei – Monte Lauro
Olio Monti Iblei – Trigona-Pancali
Olio Monti Iblei – Val d’Anapo
Olio Monti Iblei – Val Tellaro
Olio Monti Iblei – Valle dell’Irminio
Olio Val di Ma zara
Olio Valdemone
Olio Valle del Belice
Olio Valli Trapanasi
Oliva Nocellara del Belice
Pecorino Siciliano
Formaggio Ragusano
Ficodindia dell'Etna
Formaggio Ragusano
Pecorino Siciliano
Vinhos DOC da Sicilia
(Denominazione di Origine Controllata)
Cerasuolo di Vittoria
Contea di Sclafani
Delia Nivolelli
Malvasia delle Lipari
Mamertino di Milazzo
Marsala
Moscato di Pantelleria e Passito di Pantelleria
Moscato di Siracusa
Cerasuolo di Vittoria
Moscato di Siracusa
Produtos IGP da Sicilia
(Indicazione Geografica Protetta)
Arancia rossa di Sicilia
Capperi di Pantelleria e delle Eolie
Pomodoro di Pachino
Uva da Tavola di Canicattì
Uva da Tavola di Mazzarrone
Capperi di Pantelleria
Pomodoro di Pachino
Pomodoro di Pachino
domingo, 24 de novembro de 2013
Enologia e Enogastronomia
Em uma abordagem simples, a enogastronomia se refere à
tradição de complementar uma refeição com os sabores do vinho, buscando a
harmonia entre aromas, texturas e cores que saltam aos olhos e ao paladar.
Hoje, o prazer de descobrir novos destinos não fica completo sem levarmos em
conta, por exemplo, a culinária da região a ser visitada. Mais que isso, ao
conhecer novas culturas, sentimos a necessidade de que esse momento seja de
alguma forma único e, no retorno, a memória seja cultivada com imagens e
sabores experimentados. A enogastronomia pode ser o motivo principal, ou
inicial, para decidir por uma viagem.
Recentemente o Monte Etna vem chamando atenção também devido aos vinhos produzidos na região, que já estão entre os grandes da Itália, depois de um longo período de decadência, quando diversas propriedades foram abandonadas. Há brancos fabulosos como o Pietramarina 2003, produzido pela Benanti, e o ValCerasa Etna Bianco, da Bonaccorsi, duas das principais vinícolas locais. Feitos com a uva carricante, são vinhos exuberantes aromaticamente, e que se dão muito bem com os pratos de peixes e frutos do mar típicos da Sicília. Entre os tintos a medalha de ouro vai para a casta nerello mascalese, que origina vinhos deliciosos, como o Tascante, da Tasca d’Almerita, uma das principais vinícolas da Sicília. A ilha aposta pesado nos vinhedos do Etna, que produzem outros vinhos tão bons quanto o Tascante, como o Etna Rosso Prephylloxera, da Tenuta delle Terre Nere, e o Passopisciaro IGT, da bodega de mesmo nome. São vinhos que não podem faltar em qualquer roteiro pela Sicília, especialmente na Costa Leste da ilha.
Vinho Etna Bianco Pietramarina 2003
Vinho ValCerasa Etna Bianco
No coração da ilha, onde encontramos a Tenuta Regaleali, epicentro da produção de vinhos da Tasca d’Almerita, uma das maiores e melhores vinícolas do lugar, eleita recentemente a “vinícola do ano de 2012 na Itália”, pelo Vini d’Italia, respeitável guia editado pelo Gambero Rosso. Com uma linha bastante variada, produzida em cinco propriedades espalhadas por várias áreas, a família Tasca, de históricos produtores de vinhos na ilha, tem neste enclave rústico e elegante no meio das montanhas sicilianas o seu quartel-general.É onde nasce o grandioso Rosso del Conte, que representa bem a nobreza da família: vinho potente, uma explosão de frutas com aromas de especiarias e um invejável frescor. É ótima companhia para os deliciosos cordeiros criados na região, nos arredores de Vallelunga Pratameno, um dos recantos mais isolados da Sicília.
Vinho Rosso del Conte
Há algumas modalidades de visitas, que podem ser personalizadas: o tour guiado com degustação pode ser incrementado com petiscos típicos (recomendável), como o tradicional panelle, uma massa de grão-de-bico frita em azeite, que forma um belo par com vinhos brancos e rosados.
Há algumas modalidades de visitas, que podem ser personalizadas: o tour guiado com degustação pode ser incrementado com petiscos típicos (recomendável), como o tradicional panelle, uma massa de grão-de-bico frita em azeite, que forma um belo par com vinhos brancos e rosados.
Mas o acesso não é dos mais fáceis, e o lugar é lindo e acolhedor, de modo que o melhor mesmo é passar ao menos uma noite na vinícola, aproveitando os quartos da pequena pousada que funciona no local, uma linda construção do fim do século XIX com paredes de pedra e tijolinho e jardins muito bem cuidados.
— Não chega a ser um hotel. São nossos quartos de hóspedes, que abrimos também para os turistas — diz Alberto Tasca, hoje à frente dos negócios da família.
Ali também funciona uma bem montada escola de cozinha, chamada Anna Tasca Lanza, considerada a mais importante da Sicília, com uma programação de cursos que vai além dos sabores, incluindo outros temas, como o programa “Yoga, terroir & health”, com duração de seis dias (custa € 1.500, incluindo aulas, hospedagem, alimentação, bebidas e passeios pelos arredores). Além da programação regular é possível organizar aulas e cursos personalizados, de acordo com o interesse de cada aluno ou grupo de alunos.
Quem coordena a escola é Fabrizia Tasca Lanza, prima de
Alberto e filha de Anna, a fundadora da escola. Chef de cozinha, ela também
escreve sobre o assunto e dá aulas em um ambiente informal, ensinando as
técnicas e receitas típicas da ilha. Na grade normal, os cursos duram entre um
dia (€ 150) e cinco dias (€ 2 mil), sempre em regime “tudo incluído”.
Impossível é não querer trazer para casa os produtos do lugar, como geleias,
molhos, ervas desidratadas e vegetais em conserva, como minialcachofras,
cogumelos e tomates.
Mas o interior da ilha não vive apenas do ambiente rural e seus comes e bebes. Embora a maior parte dos sítios arqueológicos estejam localizados nas áreas costeiras, também encontramos relíquias do período romano nas entranhas da Sicília. Como a preciosa Villa Romana del Casale, a sudeste de Vallelunga Pratameno e ao sul de Enna, cujo destaque é a Piaza Amerina, um dos mais importantes sítios arqueológicos da Itália, principalmente por conta da impressionante coleção de mosaicos encontrados ali a partir dos anos 1950, conservados pelo barro de uma inundação. Entre as belas imagens, uma das mais famosas é a série batizada “Meninas de biquíni”, com desenhos de mulheres em roupas que poderiam ser usadas hoje, em Ipanema, sem qualquer qualquer tipo de estranhamento.
Tombado pela Unesco há 15 anos como Patrimônio Mundial da Humanidade, o sítio arqueológico de Villa Romana del Casale, com passarelas e uma ótima estrutura de visitação, colocou esta região, na parte Centro-Sul da Sicília, no mapa do turismo da Itália. Porque apesar de ser uma ilha, e Sicília não vive só de litoral. O interior guarda seus encantos.
A Oeste, praias, templos e vinhos:
O mais famoso vinho da Sicília, o Marsala, é produzido na
cidade de mesmo nome, na Costa Oeste da ilha, uma área relativamente pouco explorada
pelos turistas. Um pouco mais ao norte, a cidade de Trapani é o ponto de
partida para se visitar o filé mignon da porção ocidental da Sicília: as ilhas
de Favignana, Marettimo e Levanzo, com águas incrivelmente claras e algumas
praias desertas.
Vinho Marsala
Outro ícone da enologia siciliana, o Passito de Pantelleria, é um vinho doce feito a partir de uvas passificadas, como indica o nome, secas ao sol, concentrando o nível de açúcar. Mais próxima da costa do Norte da África (mais especificamente da Tunísia) do que da italiana, a ilha de Pantelleria, que pode ser alcançada de avião ou de barco, sempre com saídas de Trapani, também apresenta uma coleção de praias de tirar o chapéu, tão lindas quanto os vinhos feitos na região.
Restaurante Le Lumie
No cenário único da reserva Stagnone há o Restaurante Le Lumie tratado
com muito cuidado pelo jovem chef Emanuele Russo. O restaurante está localizado
no bairro de Le Lumie Fontanelle, em Marsala, em uma colina verdejante que dá
uma vista deslumbrante sobre as salinas de Stagnone. É o lugar ideal para
saborear os pratos locais, reforçado e revisado de acordo com a experiência e
criatividade do chef Emanuele Russo. A adega é repleta de sabores e gostos
que lembram a maravilhosa variedade de produtos indígenas e biodinâmicos, sem
descurar a cuidadosa seleção de garrafas nacionais e internacionais. Também uma
grande variedade de vinhos Marsala e bebidas espirituosas.
O restaurante tem seu próprio jardim/horta. E os ingredientes retirados
desta horta são os verdadeiros "ingredientes secretos" da cozinha do
restaurante Le Lumie. Respeitar a autenticidade dos sabores da tradição local é
um imperativo para o chef, que, juntamente com a equipe valiosa escolhe os
ingredientes diretamente do fabricante, sem intermediários. Mesmo os vegetais
são sempre frescos, vêm de uma horta para uso exclusivo e consumo do
restaurante. Para que o menu se torne completo e adequado às diferentes
necessidades, deve ser estritamente sazonal e refletir o gosto do passado, com
um olhar cuidadoso sobre o presente e o futuro.
Horta
do Restaurante Le Lumie
Restaurante Le Lumie
Pratos do Restaurante Le Lumie
Chef Emanuele Russo
sábado, 23 de novembro de 2013
A culinária Siciliana - Pratos Típicos
A cozinha siciliana é a combinação de várias tradições gastronômicas. E
dentro disso a valorização do sabor natural do alimento está englobada. Tem
desprezo por molhos que “disfarcem” os
ingredientes. É conservado o costume de reunir a família em volta de mesa
farta e marcada por velhas tradições(uma refeição que dura uma tarde inteira
com toda a família em conjunto).Um jornalista uma vez perguntou a um
famoso siciliano chef de cozinha porque os peixes assados ou fritos não eram
servidos com molhos e ele disse ”porque eles não precisam”. Utilizar os
ingredientes mais frescos é o mais importante da cozinha siciliana.
Comer e beber na Sicília significa sempre uma viagem pelo tempo e pela
cultura de épocas passadas. É uma referência às influências de muitos povos,
recebidas desde a Pré-história. Gregos, normandos, bizantinos, árabes, romanos,
todos deixaram uma contribuição e ajudaram a compor a forma de viver dos
sicilianos, que, no geral, são muito ligados à família e adoram sol e comida.
Assim, canela, noz-moscada, açúcar, frutas cítricas, melões, açafrão, pimenta,
damascos, tomate e bons vinhos compõem uma parte do elenco gastronômico da ilha
e dos arredores. Queijo ragusano DOP; massas típicas; doces regionais (canollo,
cassata); os famosos tomatinhos de Pachino; pistaches e alcaparras sicilianas.
Nas montanhas garantem cordeiros saborosos.
Em um restaurante tradicional como a Osteria Antica Marina podemos
encontrar entre os pratos típicos um cuscuz de mariscos exemplar. Outra
característica importante é o frescor dos ingrediente, a ponto de camarões
marinados serem servidos quase crus, imersos em um rico tempero de ervas e
pimenta com azeite e limão, clamando por goles dos tais vinhos brancos
incríveis do Etna.
Os amantes da gastronomia se esbaldam pela manhã, quando o mercado de
peixes de Catânia se espalha pelos arredores da catedral. Conhecido como
Pescheria, abriga mais de uma centena de barracas, e algumas lojas, que vendem
toda a sorte de pescados. O passeio é uma aula de ingredientes marinhos, de
ouriços e mariscos ainda vivos a peixes dos mais diferentes formatos e cores,
incluindo atuns e peixes-espada enormes, que chegam fresquinhos das águas do
Mar Jônico.
O forte da feira são os frutos do mar, mas também há espaço para frutas
e legumes, além de uma área dedicada às carnes e derivados, com cabritos e
embutidos, e ótimas seleções de queijos.
Comida com nome e sobrenome:
Pomodoro Ciliegino di Pachino são tomates adocicados e perfumados.
Cipolla di Girratana, por sua vez, são cebolas de formato achatado, com polpa
clarinha, e um açúcar natural. Spaghetti ai ricci (com ouriço) ou uma pasta
alle sarde (com sardinha). Capperi di Salina são alcaparras colhidas entre maio
e agosto, e conservadas em sal grosso. Já a pancetta di suino nero dei Nebrodi
é um bacon glorioso, feito com um suíno pequeno, de carne muito saborosa.
Muitas vezes a comida, na Sicília, tem nome e sobrenome — mas o limão siciliano
é apenas limone.
Alguns dos pratos típicos da culinária siciliana são:
Arancine de rizo: um bolinho frito e empanado feito com arroz e
recheado com molho de carne moída e mussarela (a forma lembra uma laranja, daí
o nome arancine).
Abóbora
(zucca) e abobrinha italiana (courgete): em toda a Itália as flores de
abóbora são consumidas fritas ou fritas e recheadas.
Buccellato: é um doce com uma massa com
crosta fina, em forma de toro. É decorado de várias maneiras e recheado com
figos secos, passas, amêndoas, casca de laranja e outros
ingredientes, que variam conforme o local onde for preparado.
Cannelloni
ripieni: a massa feita de farinha de trigo e sêmola de grano duro é enrolada e
recheada de carne de vaca, pimenta moída, noz-moscada e queijo (caciocavallo ou
pecorino).
Caponata di melanzane: uma espécie de molho
agri-doce com tomates, berinjelas, pimentão, cebola, azeitonas e
alcaparras.
Cannoli: massa frita em
forma de tubo e recheada com creme de ricota e pistache. Ingredientes da Sicília.
É
incrível a variedade de ingredientes representativos na culinária siciliana. E é considerada bem diversificada. Podemos dizer que é feita uma viagem
no tempo, pois muitos povos interferiram no prato das pessoas dessa
região. Culinária muito saborosa, colorida, exótica e simples como a
própria ilha. A muito tempo que os sicilianos vêm sendo influenciados e
podemos dizer que a influencia dos povos pré-helênicos trouxeram o gosto pelos
legumes, frutas, peixes e frutos do mar. Já por crédito dos gregos vieram os
vinhos, o alho e as azeitonas. Os romanos acompanhados de receitas exótica
fizeram grande diferença na culinária siciliana, assim como com o inicio dos
sorvetes e os graos . Os espanhóis trouxeram ingredientes que vindos do
novo mundo, como o milho, o tomate, o cacau, as pimentas . Dos bizantinos
os pratos agridoces, vegetais recheados, o cuzcuz. Além dos cozidos que
começaram a fazer parte da cozinha local. Dos normandos as carnes. Os
árabes introduziram o arroz, o damasco, o limão, o cravo, o melão, o
açafrão, o açúcar, o pistache, a canela, a laranja, a noz-moscada, a
pimenta, as passas, a tangerina e a "litria" - um macarrão fino,
podendo ser salgado ou doce de onde provavelmente se originou a popular pasta
italiana.Seu passado turbulento é
marcado por séculos de dominação estrangeira e – como se fosse uma compensação
ou destino – a cada nova conquista, novos sabores eram adicionados na cozinha
siciliana. E por estes eventos ocorridos ao
longo da história que a culinária siciliana goza de intensidade e
sabor.
A Sicília...
A Sicília é uma região da Itália. No meio
do Mediterrâneo, é a maior ilha da bacia (25.460 km), localizada a apenas
140 km da costa Africano, a 3 km de distância da Calábria. Contém, em
sua totalidade, 5,1 milhões de habitantes, com uma densidade de 190
habitantes por km ². A capital é Palermo, compreendendo mais 8 províncias( Agrigento, Caltanisseta, Catania, Enna,
Messina, Ragusa,
Siracusa, Trapani ) importantíssimas para o seu
desenvolvimento. Compreende, na região homônima, também diversas
ilhas menores, como as ilhas Eólias, as ilhas Égadi e as ilhas
Pelágias.
. A
Sicília é um museu ao ar livre, como ocorre nas regiões de Agrigento e Palermo.
Só de sítios arqueológicos, são mais de 260 catalogados, entre conjuntos de
templos, anfiteatros gregos, fortalezas, torres, igrejas, palácio e etc. Um
pouco de todos os povos e culturas que passaram pela ilha ao longo de séculos.
Palermo é a capital e maior cidade da Sicília, está localizado na costa norte
da ilha. É a quinta cidade com mais população da Itália e o principal centro
cultural, histórico e econômico.
A região da Sicilia e as ilhas que à circundam têm
intensa atividade vulcânica. Os vulcões principais são:
Etna, Stromboli e Vulcano.
. O Etna,
é o vulcão mais alto da Europa e um dos mais altos do mundo,é um dos mais
ativos vulcões da Terra e está praticamente em constante erupção.Além de
enfeitar o cenário com seu relevo acidentado e de dar espetáculos regulares,
quando entra em erupção, o ponto mais alto da ilha, com 3.323 metros de altitude,
abriga até estação de esqui em suas encostas.
O clima é Mediterrâneo, de invernos suaves
e úmidos e verões secos e quentes. O outono e a primavera oferecem à
Sicília uma continuação das altas temperaturas do verão, além de longas horas
de sol por dia.
Tendo uma importante posição geográfica (entre Europa, África
e Oriente), sua história foi marcada por disputas entre muitos povos que foram
deixando suas marcas – na língua, na arquitetura, na sociedade e também na
culinária.
A língua oficial na Sicília é o italiano, mas a maioria
é bilíngue, pois falam também siciliano. Tendo também
minorias linguisticas como o arbëreshë, falado na província de Palermo; os
dialetos galo-itálicos sicilianos, falados principalmente nas províncias
de Enna e Messina; e o grego, na cidade de Messina.
Trapani
Palermo
Agrigento
Enna
Messina
Catania
Siracusa
Ragusa
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